terça-feira, 30 de março de 2010

Historia e cultura Aficana 4

Introdução

Nas escolas e nos livros, costumamos estudar apenas a história de um povo africano: os egípcios. Porém, na mesma época em que o povo egípcio desenvolvia sua civilização, outros povos africanos faziam sua história. Conheceremos abaixo alguns destes povos e suas principais características culturais.

O povo Bérbere

Os bérberes eram povos nômades do deserto do Saara. Este povo enfrentava as tempestades de areia e a falta de água, para atravessar com suas caravanas este território, fazendo comércio. Costumavam comercializar diversos produtos, tais como : objetos de ouro e cobre, sal, artesanato, temperos, vidro, plumas, pedras preciosas etc.

Costumavam parar nos oásis para obter água, sombra e descansar. Utilizavam o camelo como principal meio de transporte, graças a resistência deste animal e de sua adaptação ao meio desértico.

Durante as viagens, os bérberes levavam e traziam informações e aspectos culturais. Logo, eles foram de extrema importância para a troca cultural que ocorreu no norte do continente.

Os bantos

Este povo habitava o noroeste do continente, onde atualmente são os países Nigéria, Mali, Mauritânia e Camarões. Ao contrário dos bérberes, os bantos eram agricultores. Viviam também da caça e da pesca.

Conheciam a metalurgia, fato que deu grande vantagem a este povo na conquista de povos vizinhos. Chegaram a formar um grande reino ( reino do Congo ) que dominava grande parte do noroeste do continente.

Viviam em aldeias que era comandada por um chefe. O rei banto, também conhecido como manicongo, cobrava impostos em forma de mercadorias e alimentos de todas as tribos que formavam seu reino.

O manicongo gastava parte do que arrecadava com os impostos para manter um exército particular, que garantia sua proteção, e funcionários reais. Os habitantes do reino acreditavam que o maniconco possuía poderes sagrados e que influenciava nas colheitas, guerras e saúde do povo.

Os soninkés e o Império de Gana

Os soninkés habitavam a região ao sul do deserto do Saara. Este povo estava organizado em tribos que constituíam um grande império. Este império era comandado por reis conhecidos como caia-maga.

Viviam da criação de animais, da agricultura e da pesca. Habitavam uma região com grandes reservas de ouro. Extraíam o ouro para trocar por outros produtos com os povos do deserto (bérberes). A região de Gana, tornou-se com o tempo, uma área de intenso comércio.

Os habitantes do império deviam pagar impostos para a nobreza, que era formada pelo caia-maga, seus parentes e amigos. Um exército poderoso fazia a proteção das terras e do comércio que era praticado na região. Além de pagar impostos, as aldeias deviam contribuir com soldados e lavradores, que trabalhavam nas terras da nobreza.

Historia e cultura Aficana 3

Aceita-se três etapas na evolução do homem pré-histórico, entre os estudiosos. São elas:

I - PALEOLÍTICO (idade da pedra lascada)

a) Paleolítico inferior: 500.000 – 30.000 a.C.

b) Paleolítico superior: 30.000 – 8.000 a.C.

II - NEOLÍTICO (nova idade da pedra)

8.000 – 5.000 a.C.

III - IDADE DOS METAIS

5.000 – 4.000 a.C.

Esta divisão é evolucionista mas numerosos investigadores da história contestam tal visão. Afirmam que existe grande diversidade cultural entre os grupos humanos e que, diante de determinado problema, cada homem se organiza de um modo, o que resulta em culturas diferentes. Daí conclui-se que certos grupamentos humanos podem ter simplesmente acelerado um dos estágios ou ter saltado um deles.

Historia e cultura Aficana 2

Veja outro exemplo, de iniciativa, (existem muitas) que buscam divulgar a cultura e a relação entre Brasil e África.
Não aprofundam os assuntos mas trabalham alguns aspectos e rompem preconceitos de que a àfrica não teve história e cultura separada da escravidão da colonização.
Com sede em Belo Horizonte, o Centro Cultural Casa África (CCCA) surgiu em setembro de 2003, idealizado pelo senegalês Ibrahima Gaye. A missão do CCCA é promover, divulgar e difundir a cultura africana e afro-brasileira em todas as suas formas e manifestações. Para tanto, são desenvolvidas atividades sócio-culturais e educacionais, junto à comunidade, como palestras, exposições, espetáculos, seminários e outros projetos que buscam a construção de culturas coletivas. O resultado dessas ações desvenda, invariavelmente, a contribuição dos povos africanos na construção de uma identidade cultural brasileira.

Historia e cultura Aficana 1

Apesar da existência da lei 10639/03, que já completa 7 anos, ainda temos dificuldades em ver esta lei implantada na prática das escolas.
Afinal o que sabemos sobre a história africada?
Se persarmos bem vemos que não parendemos nada sobre isso, e ainda hoje pouco se apene sobre o assunto.
Mas a internet tem algumas informações que podem nos ajudar um pouco. Tem muito bobagem e informações superficiais, mas também tem coisas legais, algumas estão aqui.
http://www.suapesquisa.com/afric/

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Diversidade na escola

Por ELIANA DE OLIVEIRA
Professora da UNIMONTE e UNISANTANA, Psicopedagoga; Doutoranda em Antropologia Social da FFLCH - USP e Pesquisadora do NEINB (Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre o Negro Brasileiro da USP)

Veja a integra do artigo no endereço
http://www.espacoacademico.com.br/007/07oliveira.htm"

Identidade, intolerância e as diferenças no espaço escolar: questões para debate



Numa abordagem antropológica, a identidade é uma construção que se faz com atributos culturais, isto é, ela se caracteriza pelo conjunto de elementos culturais adquiridos pelo indivíduo através da herança cultural. A identidade confere diferenças aos grupos humanos. Ela se evidencia em termos da consciência da diferença e do contraste do outro.

Ao longo de nossa história, na qual a colonização se fez presente, a escravidão e o autoritarismo contribuíram para o sentimento de inferioridade do negro brasileiro. A ideologia da degenerescência do mestiço, o ideal de branqueamento e o mito da democracia racial foram os mecanismos de dominação ideológica mais poderosos já produzidos no mundo, que permanecem ainda no imaginário social, o que dificulta a ascensão social do negro, pois este é visto como indolente e incapaz intelectualmente.

A política de branqueamento que caracterizou o racismo no Brasil foi gerada por ideologias e pelos estereótipos de inferioridade e/ou superioridade raciais. A ideologia do branqueamento teve como objetivo propagar que não existem diferenças raciais no país e que todos aqui vivem de forma harmoniosa, sem conflitos (mito da democracia racial). Além desses aspectos, projeta uma nação branca que, através do processo de miscegenação, irá erradicar o negro da nação brasileira, supondo-se, assim, que a opressão racial acabaria com a raça negra pelo processo de branqueamento. Essa tese é apresentada pelo Brasil ao mundo.

Muita coisa acontece

Podemos ver que essa chamada "juventude alienada", na verdade não é tão alienada assim, uma parcela da sociedade está participando ativamente de debates e discussões sobre temas de grende relevãncia para nossa sociedade.
Infelizente estes temas não aparecem na mídia, que não tem interesse em divulgar os espações de participação da sociedade.

Agenda 21 e Juventude

Os Coletivos Jovens de Meio Ambiente no Brasil, vêm trilhando desde 2003, caminhos, na formação de Com-Vidas e das Agendas 21 nas Escolas, trabalhando a temática da Agenda 21 em todo o Brasil através do Programa Vamos Cuidar do Brasil. Contudo, considerando o processo de organização do CJs, identificamos a necessidade de aprofundar as discussões sobre sustentabilidade, bem como, articular essas iniciativas junto aos vários formatos e dimensões de trabalho da Agenda 21 (Global, Brasileira, Local, na Escola em parceria com a Coordenação Geral de Educação Ambiental do Ministério da Educação, na universidade e em temáticas relacionadas, etc).

O fortalecimento dos CJs e sua articulação com o Programa Agenda 21 do Ministério do Meio Ambiente se concretizou com a participação dos Coletivos Jovens de Meio Ambiente, representados por um membro de cada região do país, no Encontro Nacional da Rede Brasileira de Agendas 21 Locais, realizado entre os dias 15 a 17 de agosto de 2006, em Brasília.

Entre os encaminhamentos desse encontro surgiu a idéia de se editar uma publicação sobre o tema Agenda 21 e a Juventude, apoiada pelo MMA, no sentido de estimular reflexões e diálogos entre a juventude e processos de Agenda 21 Local espalhados pelo Brasil e tantos outros que ainda estão por começar. O diferencial dessa proposta é a elaboração dos textos por jovens que se interessam pelo tema abordado.

A publicação, resultante de um trabalho conjunto da Coordenação do Programa da Agenda 21 do Ministério do Meio Ambiente e da Coordenação Geral de Educação Ambiental do Ministério da Educação, foi lançada, em 04 de setembro de 2007 pelo Secretário de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental/MMA, Hamilton Pereira, no evento “Educação Ambiental na Educação Aberta”, contou com a participação de representantes do MEC, Secretaria Nacional de Juventude, autores dos artigos, entre outros.